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UMN e Frente Sul Alian-se aos Festejos do Aniversário do Presidente da República

Dra. Fátima 3

A Estratégia Política e o papel de José Eduardo dos Santos na Resolução de Conflitos na Região dos Grandes Lagos foi o tema de uma palestra ministrada aos oficiais, sargentos e praças da Quinta Região Militar e que se enquadrou nos festejos do septuagésimo terceiro aniversário do Presidente da República . Foi preletora a Professora Doutora Maria de Fátima Directora Para a Cooperação e Intercâmbio Internacional da Reitoria da Universidade Mandume Ya Ndemufayo e especialista em relações internacionais, que destacou durante a sua elocução o contexto histórico da evolução do conflito na região dos Grandes Lagos e o papel desempenhado por Angola para a pacificação da região, com particular destaque para a República Democrática do Congo. Maria de Fátima fez ainda referência a experiência que Angola adquiriu do seu longo conflito e os ensinamentos que tem passado para os países vizinhos sobre a forma como reestruturou as suas forças armadas no período que se seguiu ao conflito armado.

A prelectora destacou as acções desencadeadas por Angola no campo diplomático sob orientação do Presidente da República José Eduardo dos Santos que culminaram com o estabelecimento de relações privilegiadas no plano bilateral com outros estados vizinhos e de outras organizações como a Comissão dos Grandes Lagos e a Comissão do Golfo da Guiné, como importantes fóruns de estabilização política das respectivas regiões. Outro aspecto destacado pela palestrante foi o papel preponderante de Angola para o alcance da paz e independência do Sudão do Sul, enquanto presidente em exercício do Conselho de Segurança da União Africana, acompanhando também de perto a situação na República Centro Africana e descreveu o Presidente da República José Eduardo dos Santos como uma personalidade de cunho pacificador, um estadista e um diplomata que contribuiu para a estabilização da RDC e para a solução política do conflito na região dos Grandes Lagos e que tem desempenhado com talento o seu papel na âmbito das Nações Unidas, da União Africana, da SADC, da CEAC, da CGC, dos PALOP e outras organizações.

Concluiu dizendo que os feitos Presidente da República José Eduardo dos Santos não são mensuráveis e que a sua dimensão se reflete nos ganhos da estabilidade política, na segurança e na construção de uma paz efectiva e duradoira na região.

Magnífico Reitor da UMN orienta novos Órgãos Executivos das Unidades Orgânicas a apostarem na elevação intelectual dos docentes

2 - REITOR DECANOS

Discursando na cerimónia de empossamento dos Órgãos Executivos de Gestão das Unidades Orgânicas (UOs) da Universidade Mandume Ya Ndemufayo (UMN), o Magnifico Reitor da UMN Professor Doutor Orlando Manuel José Fernandes da Mata disse que os próximos quatro anos serão preenchidos por vários desafios e tarefas e que a responsabilidade de encontrar soluções para esses desafios, não será somente do Colégio Reitoral. O mais alto responsável da UMN frisou que as equipas hora empossadas jogarão um papel importantíssimo na adequação e aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), assim como, na elaboração e aprovação de linhas estratégicas para a sua operacionalização e implementação tendo naturalmente em consideração a situação económica e financeira actual e os constrangimentos que daí possam surgir. Prosseguiu dizendo que, para que possamos ser bem sucedidos é necessário que os Órgãos Executivos de Gestão das UOs da UMN que acabam de ser empossados trabalhem em conjunto, tendo como base princípios tais como: solidariedade, harmonia, dedicação e competência. Acrescentou ser necessário que toda a comunidade académica, isto é, docentes, funcionários e discentes se sintam comprometidos com a Universidade, com vontade de contribuir com o seu saber, empenho e dedicação para a resolução dos seus problemas, bem como, para o engrandecimento da Academia e naturalmente sentirmo-nos orgulhosos de a ela pertencer.

O Professor Doutor Orlando Manuel José Fernandes da Mata considerou ser natural que para os que assumem estas funções pela primeira vez, os primeiros tempos serão de aprendizagem, familiarização e adaptação do funcionamento da referida Unidade Orgânica, uma situação extensiva ao próprio Colégio Reitoral que muito recentemente deu início as suas funções na UMN.

Orientou que em função da análise real da situação e diagnóstico, devem elaborar os respectivos planos de acção com base em linhas orientadoras e estratégicas. Destacou ainda a necessidade de se estabelecer um relacionamento e uma colaboração permanente com os estudantes ou, seus representantes, neste caso concreto a Associação dos Estudantes, tendo em conta o seu acompanhamento, formação cívica e patriótica e resolução dos problemas que os afetam, considerando serem os estudantes a razão da nossa existência, disse.

O Magnífico Reitor da UMN considerou que deverão constituir prioridade para todas as direcções ora empossadas, para além da melhoria da qualidade de ensino em todas as suas vertentes, o fomento e incremento da investigação científica pois, é através da investigação científica que nós produzimos conhecimento. Deverão ainda fomentar a criação de cursos de pós-graduação latu sensu e scripto sensu, isto é cursos profissionalizantes de curta duração e cursos de mestrado e doutoramento, acrescentando e o citamos, «temos que de acordo a nossa realidade, de acordo as nossas possibilidades, criar cursos de mestrados e doutoramentos para que possamos aumentar a produção científica da nossa universidade. É através do aumento da produção científica de uma determinada Instituição de Ensino Superior, que nós podemos ser reconhecidos não só a nível nacional como a nível internacional».

Outro dos aspectos realçados na sua elocução foi a formação contínua do corpo docente, para que a Universidade possa contar com docentes altamente qualificados e competentes, pois quanto maior for o número de Mestres e Doutores nas nossas Unidades Orgânicas, melhor será para os estudantes, para o prestígio da Universidade, para a afirmação desta instituição como a casa do saber, salientando que o recrutamento de docentes deverá ser criteriosamente rigoroso. Naturalmente que o conhecimento produzido na Universidade deve servir a sociedade daí a necessidade de nós transferirmos o conhecimento científico para a sociedade e trabalharmos em colaboração directa com esta.

Referindo-se a situação financeira que o país vive, aconselhou que a sustentabilidade financeira, a racionalização dos recursos financeiros disponíveis, a busca de outras fontes de captação de recursos financeiros como por exemplo a prestação de serviços a sociedade deverão constar da agenda diária.

E em relação as comemorações dos quarenta anos da independência nacional orientou que as mesmas deverão ser aproveitadas para a realização de uma série de actividades académicas, culturais, desportivas e recreativas, que possam contribuir ainda mais para aproximar a UMN à sociedade. Prestou particular atenção a tradição académica da cidade do Lubango e o facto da UMN com pouco mais de seis anos ser uma Universidade jovem que tem entretanto, um potencial humano e individual que deve ser devidamente aproveitado para o benefício de todo o povo angolano e na qualidade de timoneiros deste navio, temos a obrigação de levá-lo a bom porto.

Para o Reitor da UMN os desafios passam ainda aumento da visibilidade e da capacidade competitiva da UMN, devendo continuar a aposta na sua internacionalização.

Terminou desejando aos empossados sucessos nas novas funções e aos que cessaram funções transmitiu-lhes, em nome de toda a comunidade académica da UMN, os agradecimentos e reconhecimento pelo trabalho realizado, mostrando o ensejo de continuar a contar com a colaboração dos mesmos.

 

 

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